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Existem vários termos usados para definir a popular celulite e o termo celulite é o mais equivocado deles.

Isso porque a sufixação “ite” costuma ser atribuída a quadros inflamatórios, o que nunca foi observado nas observações histopatológicas. Aliás, no âmbito médico existe sim uma enfermidade chamada celulite infecciosa, causada por bactérias, que penetram o organismo do paciente e alojando-se aí passam a executar seu “trabalho infeccioso”, mas que não tem nenhuma relação com aqueles furinhos na pele que as mulheres tanto odeiam.

No entanto, desde que perdeu sua definição os pesquisadores tem procurado definir e descrever as patologias de forma que surgem vários nomes:

  • Lipoesclerose nodular

  • Fibroedema Gelóide (FEG)

  • Paniculose

  • Paniculopatia Edematofibroesclerótica (PEFE).

  • Lipodistrofia localizada (LDL)

  • Lipodistrofia Ginóide (LDG),

  • Hidrolipodistrofia Ginóide (HLDG),

Sendo esta última (HLDG) a que mais se enquadra

Trata-se de uma alteração, com perda do equilíbrio histofisiológico local, onde um tecido mal recebe pouca circulação e oxigenação e se torna, subnutrido, desorganizado, sem elasticidade e decorrente de um mau funcionamento do sistema circulatório e por causa das transformações do tecido conjuntivo.

Trata-se de uma disfunção subcutâneo que não apresenta riscos de morbidade, porém afeta diretamente a estética e o estado psicológico de muitas mulheres, sendo importante lembrar que suas causas já estão descritas, assim como tratamentos invasivos ou não invasivos para a possível e desejada melhora na aparência e autoestima das pacientes.

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Podem ser:

  • Grau I: A celulite só é visível através da compressão do tecido ou da contração muscular voluntária.

  • Grau II: Compressões visíveis mesmo sem a compressão dos tecidos.

  • Grau III: O grau de acometimento pode ser visto com o indivíduo em qualquer posição, sendo característico o aspecto de casca de laranja ou acolchoado.

  • Grau IV: Apresenta as mesmas características do grau III, porém com nódulos palpáveis, visíveis e dolorosos e aderência nos níveis profundos.

Em centros estéticos você vai encontrar outra forma de classificação:

  • Flácidas(grau II): frequentes em mulheres sedentárias e que emagrecem e engordam rápida e constantemente.

  • Duras(grau I): mais frequentes em mulheres jovens que fazem exercícios regularmente. Estas costumam ter músculos bem delineados, tecido firme e não apresentam sinais de flacidez. A celulite dura não é muito aparente e é necessário apertar a pele para constatar que o problema está instalado.

  • Edematosas(grau III e IV): caracterizada por edemas e nódulos, geralmente é causada por diabetes e distúrbios de tireoide, de ovários ou de metabolismo. Está em um estágio intermediário entre flacidez e firmeza. Aparece principalmente em mulheres mais velhas e/ou em estágios avançados da celulite.

  • Mistas: possui características de alguns ou de todos os tipos.

Vários tratamentos invasivos estão disponíveis no mercado atualmente:

  • a lipoaspiração e a lipoescultura ultrassônica são as que costumam gerar mais resultados.

  • Subcisão é uma técnica através da qual é introduzida uma agulha no tecido subcutâneo realizando movimentos específicos com o objetivo de romper as traves do tecido fibroso, técnica muito bem aceita porém sem muitos estudos clínicos, podem ocorrer recidivas e alguns efeitos indesejáveis como eritema persistente e hiperpigmentação

  • Mesoterapia (ou intradermoterapia) consiste na aplicação de produtos injetáveis, muitas vezes uma mescla de diversos princípios ativos, porém com pouca eficácia comprovada e diversos efeitos colaterais sistêmicos causados, por exemplo, com a utilização de hormônios.

  • A carboxiterapia é a técnica na qual se utiliza gás carbônico aquecido ou não, diretamente aplicado com uma agulha nas áreas afetadas e vem sendo muito utilizada no tratamento da celulite. Porém ainda carece de mais estudos para que seja comprovada sua eficácia

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Dentre os métodos não invasivos, a drenagem linfática é sem dúvida a técnica mais utilizada, diretamente, exclusivamente ou indiretamente através de outras técnicas, massagens e aparelhos.

A Drenagem Linfática MEcânica é realizada com aparelhos específicos (que fazem rolamento, pressão e sucção), ajudando no estímulo do sistema linfático, na diminuição de edemas, renovação e nutrição da célula. Também tonifica os tecidos e auxilia na eliminação de toxinas.

A Drenagem Linfática Manual é realizada diretamente com as mãos de uma profissional (fisioterapeuta ou esteticista) treinada, com ou sem auxilio de cremes e aparelhos. A técnica é feita seguindo um determinado protocolo afim de reduzir o inchaço, toxinas e retenção de líquidos no organismo. Por isso, é capaz de promover benefícios para a saúde e para a estética, pois ajuda a melhorar a circulação, o sistema imunológico, a aparência da pele e na redução ou prevenção das celulites.  

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Indicações e contraindicações

A drenagem linfática manual é indicada em caso de ;

  • Linfedema primário e secundário pós-operatório ou pós-traumático

  • pós-operatório de lipoaspiração mamoplastia ou abstectomia  

  • Hidrolipodistrofia Ginóide (HLDG, conhecida como celulite),

  • problemas circulatórios,

  • pré cirurgia, para desobstruir as passagens e prevenir maiores edemas

  • sinusite, rinite e otite,

  • enxertos, varizes e pernas cansadas,

  • edemas da gravidez e síndrome pré-menstrual,

  • enxaquecas,

  • artrose, artrite e gota,

  • tendinite;

  • tratamento de acne e rosácea,

  • envelhecimento cutâneo

 

 As contra-indicações são:

  • Trombose venosa profunda,

  • tromboflebites,

  • erisipela,

  • infecção aguda,

  • neoplasias malignas

  • e diagnosticadas em atividade,

  • insuficiência cardíaca congestiva (descompensada),

  • história de hipertensão arterial e sintomas vagotônicos,

  • asma brônquica de evolução

  • grave e crises frequentes,

  • arteriosclerose em processo avançado,

  • hipertireoidismo

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© 2020 Criado por Carol Massa

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