
Massagem ou Massoterapia ?
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As técnicas de massagem como instrumento terapêutico foram introduzidas na sociedade no início do século XX, com a imigração dos orientais no Brasil.
A profissão de massagem foi reconhecida por lei federal 3.968 em Outubro de 1961, mas não foi regulamentada.
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Massagem é um termo muito amplo que engloba uma infinidade de manobras e técnicas, comprovadas ou não, sejam elas terapêuticas, estéticas, reparadoras, relaxantes, tortuosas...
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Em 1980, foram englobadas as técnicas corporais que possuíam protocolos definidos, dentro do escopo do que se tem por legalmente permitido, e comprovadamente não prejudicial: Shantala, Shiatsu, Tuina, Ayurvédica, Drenagem Linfática, Reflexologia, Quiropraxia, Reiki, Terapia Pranica, entre outras; e denominado Massoterapia ou Massoterapeuta.
Através da Portaria 397 datada em Outubro de 2002, foi aprovada a classificação brasileira de Ocupações, para uso em todo o território nacional com a finalidade de constituir um documento normatizador do reconhecimento, com fins meramente classificatórios da nomeação e conteúdos das ocupações do mercado brasileiro, estabelecendo os campos de atuação. Iniciando assim a estruturação da Categoria Profissional. Profissionais esses que utilizam como instrumento de trabalho as mãos, tendo como princípio o cuidar de forma expressiva e diferenciada, com dedicação, que carrega consigo a responsabilidade, o respeito, a ética, a consciência, a atenção e a preocupação, trabalhando com liberdade e promovendo a saúde com amor.
A partir daí, passou-se a utilizar o termo massagista para qualquer pessoa que queira livremente executar uma massagem, sem estudos, sem técnica e sem garantias e massoterapeuta para o profissional que estudou e se especializou em pelo menos uma das técnicas corporais englobadas na classificação brasileira de Ocupações de 2002.
Existem cursos técnicos de 1200 horas aprovados pelo MEC. Lembrando que o MEC reconhece a Educação e não a Saúde.
Também existem cursos livres com base legal no Decreto Presidencial N° 5.154, de 2004 com modalidades menos formais e de duração variável, destinados a proporcionar aos estudantes e trabalhadores conhecimentos que lhe permitam profissionalizar-se, qualificar-se e atualizar-se para o trabalho.
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