

O pompoarismo é a derivação de uma técnica oriental milenar (da tribo africana Ubuntu) aperfeiçoada na Tailândia e hoje aprimorada pela comunidade cientifica depois de comprovados diversos benefícios à saúde além do aumento do prazer sexual, já conhecido anteriormente.
A técnica consiste na contração e relaxamento do músculo pubococcígeo através de séries de exercícios e treinamentos que vão do modo básico ao avançado, assim como qualquer outro exercício que se faz numa academia.
Com isso, obtêm-se uma autoconsciência perineal, prevenindo patologias como disfunções sexuais causadas por fraqueza muscular, incontinência urinária entre outras disfunções relacionadas ao assoalho pélvico. Por isso ainda parece um tabu para algumas pessoas, que pensam tratar-se apenas de algum artifício sexual e, encabuladas ou contidas por valores morais antigos, não procuram saber o que realmente significa e quão grande é a importância desse exercício.
Desde a década de 1950, quando o ginecologista Arnold Kegel mostrou, através de estudos em mulheres que tinham problema de incontinência urinária que o problema médico era resolvido com os exercícios envolvendo o músculo pubococcígeo, a comunidade científica passou a avaliar e estudar a metodologia. Porém, sabe-se que a nossa medicina ocidental costuma agir depois que o problema já se instalou, mesmo sabendo da importância da prevenção, pouco é dito pras mulheres sobre como evitar os problemas resultantes do afrouxamento da musculatura do assoalho pélvico, e menos ainda sobre a comprovação de que o aumento do fluxo de sangue está relacionado com a facilidade para excitação e orgasmo, efeitos colaterais diretos do tratamento, que promovem inúmeros benefícios à saúde física e mental da mulher.
Quando se aumenta a força de um músculo, aumenta-se seu suprimento de sangue, o efeito colateral: o aumento do fluxo de sangue para a pelve implica níveis mais elevados de excitação e orgasmos mais intensos. Nesse sentido, está também atrelado a um maior ganho proprioceptivo, melhorando a autoestima e a autoconfiança.
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Isso acontece porque o baixo ventre feminino possui um conjunto de estruturas musculares conhecido esfíncter uretral, que atua com a função de continência urinária. Nele, consiste em dois tipos de esfíncteres: o interno - que é involuntário - e o externo - que é voluntário -, e cada um é responsável por agir de maneira diferente no corpo da mulher. Os músculos voluntários são responsáveis por iniciar e interromper a micção, enquanto os involuntários mantém a contração ligeira impedindo a perda urinária sem o controle consciente.
Portanto, a incontinência se apresenta na mulher a partir da perda da capacidade do esfíncter voluntário, uma vez que a capacidade de manter o tônus obstruído ou desobstruído fica comprometida quando o músculo vai ficando flácido.
Resultados do estudo apresentado no artigo da revista demonstram que o pompoarismo exerce grande contribuição para a saúde de mulheres que enfrentam problema de incontinência urinária e disfunções relacionadas ao assoalho pélvico. O pompoarismo apresenta-se como solução para esse problema, tonificando a musculatura e devolvendo a capacidade do esfíncter voluntário.
Os exercícios de Kegel servem para combater a perda involuntária de urina, tanto no homem quanto na mulher, porque tonificam e fortalecem o músculo chamado Pubococcígeo, localizado no assoalho pélvico.
Nas mulheres, estes exercícios combatem o vaginismo, que ocorre quando a mulher contrai os músculos da vagina involuntariamente, impedindo a penetração. Enquanto que no homem, os exercícios de Kegel também servem para combater a ejaculação precoce e para tratar a disfunção erétil.
Os exercícios de Kegel também são úteis na gravidez, pois além de controlar a urina e melhorar o contato íntimo, ainda ajudam no treino para o parto normal, diminuindo as dores e o tempo do trabalho de parto.
Assim como na academia podem ser usados aparelhos e instrumentos para aumentar a tonificação dos músculos, os exercícios contam também com uma certa variedade de utensílios e aparelhos para facilitar o processo de auto reconhecimento e estimulação da musculatura. Dentre os mais conhecidos estão as bolas kegel, ou ben-wa, também conhecidas como bolinhas tailandesas, desafiadoras para mulheres que acreditam ter força e controle da musculatura. Antes disso, para o desenvolvimento e fortalecimento da musculatura, aconselha-se os yoni eggs, que são pedras (esculpidas na forma de um ovo e polidas para não machucar e não acumularem sujeira nos poros) utilizadas como peso para acelerar o auto conhecimento e o processo de treinamento. Quando há demasiada flacidez, devido à idade avançada, sedentarismo e também em situações de pós parto ou uso excessivo sem exercícios é necessário utilizar pequenos vibradores para ajudar a "acordar" esses músculos e facilitar no autoconhecimento.
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Benefícios:
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trata e previne a incontinência urinária
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trata e previne a queda da bexiga
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restabelece o tônus intimo
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trata as dores da hora da relação
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facilita o parto normal
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diminui os sintomas da menopausa
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apimenta a relação
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regula a lubrificação intima
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aumenta a sensibilidade intima
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ajuda a intensificar as sensações na relação
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ajuda a controlar o tempo do parceiro
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trata e previne cólicas menstruais e TPM
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regula o ciclo e o fluxo menstrual
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melhora a autoestima
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melhora o funcionamento do intestino
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Contra indicações:
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Há restrições de aparelhos e certos utensílios dependendo do período menstrual, sendo aconselhável evitar o uso de acessórios na prática, minimizando o risco de infecções.
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3 primeiros meses de gestação sempre são contra indicados, após isso e com liberação médica, podem ser feitos exercícios sem pesos e sem aparelhos auxiliares
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infecções ou inflamações na região devem ser tratadas
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Nunca se deve fazer o exercício quando a bexiga está cheia.
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Mulheres que colocaram DIU recentemente não devem fazer os exercícios no início, e após liberação médica podem fazer sem pesos e sem aparelhos auxiliares
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Mulheres com endometriose recebem exercícios muito específicos para essa condição e necessitam passar por uma avaliação médica para saber se a doença está estável. Aconselha-se fazer os exercícios com o acompanhamento direto de um médico ou fisioterapeuta especializado.
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OBS: muitos médicos conservadores vão desaprovar o uso da técnica, o que é compreensível, pois se eles não buscaram atualização de conhecimentos, podem considerar a técnica alternativa e portanto não terão conhecimentos específicos para poder se responsabilizar por tal competência. Procure um ginecologista que tenha bons conhecimentos em outras áreas, como a Medicina Chinesa, a psicossomática e/ou a Homeopatia.