
DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL (DLM)
Essa massagem se vale de movimentos extremamente suaves na sua pele, ajudando o fluxo linfático a seguir seu curso natural até os linfonodos, melhorando ajudando na circulação e eliminando líquidos retidos no organismo.
A Drenagem Linfática Manual é realizada diretamente com as mãos de uma profissional (fisioterapeuta ou esteticista) treinada, com ou sem auxilio de cremes e aparelhos. A técnica é feita seguindo um determinado protocolo afim de reduzir o inchaço, toxinas e retenção de líquidos no organismo. Por isso, é capaz de promover benefícios para a saúde e para a estética, pois ajuda a melhorar a circulação, o sistema imunológico, a aparência da pele e na redução ou prevenção das celulites.

Ao contrário das massagens, que são técnicas milenares e alternativas de tratamento, a DLM já nasceu no âmbito científico e com eficácia comprovada, desde que respeitados os protocolos de procedimento.
Ainda assim há pequenas divergências nas metodologias e protocolos de alguns autores, e hoje em dia estão surgindo novos termos e associações com outras técnicas relacionadas, mas todas as metodologias terapêuticas em drenagem linfática têm se mostrado eficazes, desde que corretamente aplicadas.
No ramo da estética, frequentemente são utilizados protocolos mais práticos, tendo em vista que é impossível realizar uma drenagem de corpo inteiro em uma hora. Muitas vezes também são vendidos pacotes com o termo drenagem, sem esclarecimento para o cliente sobre as diferenças, o que acaba gerando uma pequena confusão. Além disso, a DLM pode ser extremamente monótona para quem gosta de uma massagem mais vigorosa, então muitas clientes solicitam drenagem devido ao apelo comercial da técnica, mas não gostam dos toques extremamente leves. Sendo assim, quando a demanda é puramente estética e não há edemas, a terapeuta pode fazer uma massagem mais vigorosa, pois a drenagem também vai ocorrer. E a partir daí acontece uma disputa entre os profissionais mais metódicos e os que querem agradar as clientes e o resultado é que muita gente fica confusa com o que é drenagem e o que não é.
Na verdade o processo drenante também ocorre, indiretamente, através da estimulação corporal por quaisquer outras massagens, ou de outros procedimentos externos como aquecimento corporal e até mesmo processos internos como os movimentos de alguns órgãos e do sistema circulatório. E é por esse motivo que, quando a cliente está com alguma inflamação ou doença infecciosa, deve cancelar qualquer tipo de massagem, pois todas as massagens estimulam a drenagem - e nós não queremos espalhar a infecção e acelerar o retorno do fluxo para o sistema circulatório antes que o sistema linfático consiga defender o organismo dos agentes infeciosos, queremos?
Entretanto, quando se trata de trabalhar edemas (inchaços) causados pelo acúmulo de líquido intersticial, ou de pós operatório, o ideal é utilizar os protocolos mais conservadores (o que não significa mais antigo nem mais tradicional, mas sim, aqueles que prezam por maior segurança). Os protocolos de Drenagem Linfática Manual no pós operatório devem obedecer rigorosamente a pressão (extremamente suave), a velocidade (lenta, rítmica e monótona) e a direção do fluxo linfático. Além disso os pontos de partida e os pontos de chegada obedecem também alguns protocolos diferentes (como na drenagem linfática reversa), dependendo do local e das cicatrizes da cirurgia, pois os trajetos tradicionais podem estar interrompidos.
Indicações e contraindicações
A drenagem linfática manual é indicada em caso de:
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Linfedema primário e secundário pós-operatório ou pós-traumático
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pós-operatório de lipoaspiração mamoplastia ou abstectomia
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Hidrolipodistrofia Ginóide (HLDG, conhecida como celulite),
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problemas circulatórios,
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pré cirurgia, para desobstruir as passagens e prevenir maiores edemas
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sinusite, rinite e otite,
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enxertos, varizes e pernas cansadas,
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edemas da gravidez e síndrome pré-menstrual,
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enxaquecas,
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artrose, artrite e gota,
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tendinite;
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tratamento de acne e rosácea,
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envelhecimento cutâneo
As contra-indicações são:
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Trombose venosa profunda,
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tromboflebites,
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erisipela,
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infecção aguda,
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neoplasias malignas
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e diagnosticadas em atividade,
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insuficiência cardíaca congestiva (descompensada),
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história de hipertensão arterial e sintomas vagotônicos,
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asma brônquica de evolução
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grave e crises frequentes,
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arteriosclerose em processo avançado,
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hipertireoidismo
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Além das contraindicações específicas confira o quadro de contraindicações gerais e relativas de todos os tratamentos corporais aqui
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